domingo, 28 de abril de 2013

Conjugadores de verbos

Para conjugar diferentes verbos poderão utilizar os seguintes endereços:
- http://www.conjugacao-de-verbos.com
- http://www.conjuga-me.net/
- http://www.infopedia.pt/verbos-portugueses/

Regras de acentuação



A. Para acentuar as palavras, em português, usa-se: acento agudo (´) para vogais abertas; grave (`) só em contrações com a ou o; circunflexo (^) para vogais fechadas; ou o til (~) se se trata de a ou o nasalados.
B. Conforme a sílaba tónica — que não é sempre acentuada —, as palavras classificam-se como: agudas ou oxítonas (a sílaba tónica é a última); graves ou paroxítonas (a sílaba tónica é a penúltima); ou esdrúxulas ou proparoxítonas (a sílaba tónica é a antepenúltima).
C. As formas verbais estão sujeitas às mesmas regras, por isso, conforme a flexão do verbo, umas são acentuadas outras não.

I. Regras gramaticais
1. São acentuadas as palavras agudas terminadas em a, e ou o, abertos ou semifechados, seguidos ou não de s: sabiá(s), ananás, dá(s), canapé(s), mercê(s), revê(s), avó(s), avô(s), pôs.
1.1. Pela mesma regra, quando as formas verbais pronominais perdem o r, s ou z e juntam o pronome lo(s), la(s), levam acento agudo ou circunflexo: comprá-lo, dizê-las, repô-lo, fá-lo-emos, percebê-lo-ás, noticiá-lo-ia

2.
São acentuadas as palavras agudas que terminam em éu(s), éis ou ói(s) — ditongos abertos: céu(s), chapéu(s) — mas seu, Coliseu; papéis, réis (pl. de real), hotéis — mas leis; jóia, róis, sóis — mas sois (vós).
2. 1. Também se acentuam as palavras graves em que a tónica recai sobre o ditongo ói — aberto: estóico, paranóico, jibóia.
2. 2. Há algumas palavras em que o oi não é aberto, pelo menos em certas regiões, e por isso não levam acento: oito, dezoito, comboio, boina — e Estoi (cf. Estoi). 

3.
Acentuam-se as palavras graves terminadas em i(s) ou u(s): lápis, júri(s), íris, ténis, Vénus, bónus

4.
São acentuadas as palavras graves que terminam em ei(s): jóquei, difíceis, túneis; e também quisésseis, comêsseis, tínheis, faríeis.
4. 1. As palavras com a terminação -eio ou -eia, nunca são acentuadas: feio, passeio, ideia, assembleia

5.
As palavras que terminam em um/uns levam acento na tónica se são graves: álbum, álbuns.
5. 1. Não se acentuam se forem agudas, como algum e alguns.

6.
As palavras agudas que terminam em em ou ens, tendo mais que uma sílaba, são acentuadas: alguém, ninguém, vintém ou vinténs, parabéns, também e detém, deténs, convém.
6. 1. Não são acentuadas as palavras com a mesma terminação, mas graves: nuvem (ou nuvens), jovem, imagem, outrem, ontem, comem, mandem, vissem, puserem.
6. 2. No pres. do indicativo dos verbos ter e vir, a 3ª pess. do sing. (tem e vem) não é acentuada porque é monossílabo, mas nos compostos já é: contém, convém, mantém, retém.
6. 3. No plural, tem sempre acento circunflexo: têm, vêm, contêm, convêm, retêm.
6. 4. Nos verbos crer, dar, ler e ver, a 3ª pessoa do pl. do pres. do ind. mantém o acento circunflexo do sing., por clareza gráfica, e dobra o e: crê, crêem; , dêem; , lêem; , vêem.

7.
Acentuam-se as palavras graves que terminam em l, n, r ou x: móvel, possível, fácil, útil, íman, hífen, âmbar, açúcar, éter, fémur, córtex, ónix.

8.
As palavras esdrúxulas são sempre acentuadas, com acento agudo ou circunflexo, sem excepção: bátega, rápido, mérito, exército, límpido, cínico, cómico, público, húmido, câmara, lâmpada, êxodo, autêntico, fôlego, sôfrego.
8. 1. As palavras terminadas em ditongo crescente (graves, portanto), que alguns gramáticos preferem considerar mesmo esdrúxulas, equiparam-se a estas e são sempre acentuadas: área, fêmea, espontâneo, idóneo, polícia, ânsia, imundície, delírio, mágoa, trégua, ambíguo, vácuo.

9.
O acento grave só se usa em formas contraídas, em geral da preposição a com o artigo definido a ou pronome demonstr. começado por a: à, àquele, àquela, àqueles, àquelas, àquilo.
9. 1. Aparece também em formas populares em que houve uma contracção, como em "òs depois", "é prò menino e prà menina".

10.
Nas palavras que terminam em som nasal, ã(s), ãe(s), ão(s) ou õe(s), se é na tónica (agudas), o til vale pelo acento: romã(s), afã, mãe(s), irmão(s), dispõe(s/m), capitães, coraçõe(s).
10. 1. Se a palavra é grave, a sílaba tónica é acentuada: órfã(s), bênção(s), acórdão(s), órgão(s).
10. 2. Há casos raros de palavras graves em que o til recai na tónica e substitui o acento: cãibra, põem (vb. "pôr")

11.
Acentua-se, regra geral, o i e o u tónicos antecedidos de vogal sem formar ditongo, tanto nas palavras agudas como nas graves: , mas ai; saí(s), mas sai(s); baú(s), mas mau(s); caís; Luís, egoísta, heroína, juízes, juízo, peúgas, saúde, viúva, miúdo, graúdo; distraí-la, retribuí-o.
11. 1. Não são acentuadas quando o i e o u são precedidos de ditongo: saia, baiuca, maoismo, tauismo.
11. 2. Nem se acentuam o i ou o u se forem seguidos de l, m, n, r, z pertencentes à mesma sílaba ou de nh: Madail, Raul, ruim, contribuinte, contribuirdes, demiurgo, juiz, moinho.
11. 3. Também não se acentuam os ditongos tónicos iu e ui precedidos de vogal: saiu, atraiu, pauis.
11. 4. Esta é ainda a regra por que os verbos terminados em vogal+er ou vogal+ir têm tantas formas acentuadas no i: doía, corroía, caía, esvaía, anuíra, fluíra, ruísse, saísse, etc. (cf. Verbos).

12.
O u tem de ser acentuado, nas formas verbais terminadas em gúe(s) ou qúe(s), gúi(s) ou qúi(s), se é tónico: averigúe(s), mas abrigue(s); argúi(s), mas redargui(s); obliqúe(s), mas verifique(s); delinqúi(s), mas retorqui(s).

13.
Não são acentuados os pseudoprefixos, como arqui- ou semi-, nem os prefixos terminados em r, como inter- ou super-, separados por hífen: super-homem.

14.
As palavras terminadas em i e em u são em princípio agudas e não precisam de acento: rubi, colibri, peru, canguru.
14. 1. Mas nas formas verbais terminadas em ui (verbos em "-uir"), distingue-se a 3ª pessoa do sing. do pres. do ind. — com um ditongo, não acentuado: o tempo influi no humor das pessoas; ele contribui sempre neste peditório — da 1ª pessoa do sing. do pret. perf. — que não faz ditongo e por isso tem o i acentuado: também contribuí com a minha parte; quem te disse que eu anuí? (Cf. 12.)
14. 2. Já agora, relembra-se que não se acentua o ditongo tónico iu precedido de vogal, que ocorre na 3ª pessoa do sing do pret. perf. do ind.: caiu, saiu, atraiu, influiu, redarguiu.

15.
O acento é em muitos casos o que distingue palavras homógrafas, e até homófonas: A Rita julga que é sábia, mas não sabia que o sabiá é uma ave; ás de copas, às duas em ponto.
15. 1. Formas verbais de tempos diferentes:
a) Nos verbos da 1ª conj., a 1ª pess. pl. do pret. perf. do ind. é acentuada para se distinguir da do pres. do ind.: falamos-falámos, cantamos-cantámos.
b) No verbo dar, usa-se também a acentuação para distinguir as formas demos (pres. do conj. [ê]) e démos (pret. perf. do ind.).
c) No verbo poder, distingue-se pode e pôde.
15. 2. Outras palavras de categorias distintas: ai, ; para mim, pára aí; péla as amêndoas, vai pela sombra; pêlo (subst.), pélo (do vb. pelar) e pelo (per+o); pôr e por; côa, côas, do verbo coar, e coa(s) — com+a(s) — como em "Coa breca!"; etc.

16.
Na flexão verbal, a 1ª pessoa do plural (nós), nos pret. imp. e mais-que-perf. do ind., no pret. imperf. do conj. e no condicional, é invariavelmente esdrúxula — e, portanto, acentuada: éramos, estivéramos, tivéssemos, haveríamos; falávamos, comêramos, dormíssemos, poríamos.

17.
Há uma série de palavras que levam muita gente ao engano, pois parecem estar mesmo a pedir o acento quando não precisam dele e de facto não são acentuadas
a) As terminadas em oo, sejam formas verbais sejam subst., não são acentuadas: voo, enjoo, doo (de doar), roo (de roer).
b) Fora [ò] e fora [ô] só se distinguem no contexto da frase: Saiu porta fora; Não fora ele andar por perto, ninguém lhe teria valido.
c) For não é acentuada, ao contrário de pôr, que tem de se distinguir de da prep. "por".

18.
Há inúmeras palavras esdrúxulas que só a acentuação distingue de formas verbais homógrafas: anúncio/anuncio; cópia/copia; débito/debito; dívida/divida; estímulo/estimulo; fórmula/formula; hábito/habito; injúria/injuria; lástima/lastima; ludíbrio/ludibrio; mágoa/magoa; notícia/noticia; número/numero; página/pagina; prática/pratica; récita/recita; renúncia/renuncia; trânsito/transito; último/ultimo; vício/vicio.

19.
Muitas palavras graves são erradamente ditas (e escritas) como esdrúxulas: abside, alcoolemia, alvedrio, cadimo, caracteres, celtibero, difteria, efebo, epifania, fisioterapia, homizio, ibero, (im)pudico, leucemia, litania, policromo, rubrica, septicemia, uremia.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Capitães de Abril

Capitães de Abril é a primeira longa-metragem de Maria de Medeiros como realizadora. Ela presta deste modo homenagem a esses jovens soldados que salvaram a sua pátria desse demasiado tempo obscuro, destacando-se Salgueiro Maia.Na noite do 24 para o 25 de Abril de 1974, a rádio emite uma canção proibida: "Grândola, Vila Morena". Poderia apenas ter sido a insubmissão de um jornalista rebelde mas, na realidade, é um dos sinais programados do golpe de estado militar que vai transformar completamente o país, sujeito à ditadura do Estado Novo durante várias décadas, e o destino das colónias portuguesas em África e em Timor Leste.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia Mundial do Livro

Vou propor-vos um desafio uma vez que hoje se comemora o dia mundial do livro, uma data importante porque a leitura é indispensável ao conhecimento. Gostaria que cada um de vocês que visita o blogue partilhasse um livro português que tenha gostado e nos contasse um pouco da história...

Colaborem!

Dia do livro português

Episódio dedicado à importância do livro português como promotor da língua e da cultura em portugal elaborado pela "Sociedade civil".
Clique no link: http://www.rtp.pt/programa/tv/p29834/e52

Notícias

E para estarem sempre informados do que se passa em Portugal, aqui fica o seguinte link: http://www.rtp.pt/play/direto/rtpinformacao

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A cábula do acordo

Aqui ficam as principais mudanças do novo acordo ortográfico na tabela que está em anexo. Faça o download clicando aqui.

domingo, 21 de abril de 2013

Metropolis

Música popular moderna portuguesa e cultura urbana lusitana! com Rogério Gomes.
De Variações aos Gift; dos Heróis do Mar a David Fonseca... Uma máquina do tempo para recordar os clássicos e um elixir para divulgar os talentos da música de Portugal!
Inclui as rubricas «FESTIVAL DA CANÇÃO» e «POETAS DE KARAOKE».
Para ouvir cliquem no link que se segue: http://www.rtp.pt/programa/episodios/radio/p2997

Depois do Adeus

Uma série que retrata Portugal no rescaldo do 25 de abril.
Uma parte da história que muitos portugueses desconhecem… Um outro lado do pós-25 de Abril e a vida dos retornados na nova série de época da RTP.
“Depois do Adeus” o retrato fiel de uma época que foi tudo, menos ficção!
Para verem as diversas emissões cliquem no seguinte link: http://www.rtp.pt/programa/episodios/tv/p28774

sábado, 13 de abril de 2013

Bairro Alto

Interessante espaço de conversa com figuras que têm algo para dizer sobre si e sobre o que fazem. José Fialho Gouveia entrevista artistas, ensaístas, cientistas, gente da moda e do espetáculo, gente do pensamento e da ação, portugueses e estrangeiros. O tom é próximo, informal. E as perguntas pedem mais que as habituais respostas politicamente corretas. BAIRRO ALTO é um face a face com ritmo e sem mesa.
Para verem as diversas emissões cliquem no seguinte link: http://www.rtp.pt/programa/episodios/tv/p29832

A história da carochinha

Áudio e vídeo da "história da carochinha" (para o Miguel)

A menina do Mar

Áudio do conto " A Menina do Mar" de Sophia de Mello Breyner Andresen

Mar de letras

E para quem gosta da atual literatura portuguesa aqui fica um programa que passa na RTP2 com diversas entrevistas feitas a diferentes autores. A ideia deste programa baseia-se na exploração dos pontos de contacto da nossa cultura, da nossa história, sem ignorar as nossas diferenças.
Para verem cliquem no seguinte link: http://www.rtp.pt/play/p842/e112575/mar-de-letras

domingo, 7 de abril de 2013

Conta-me como foi

Retrato da situação social, política e económica de Portugal desde o ano de 1968.
Apresentam-se na história o modo de viver e pensar de uma sociedade ainda fechada sobre si, os papéis e as ambições sociais de homem e mulher, de jovens e idosos, os tabus de uma época e a gradual e desconfiada abertura a novas mentalidades.
Cliquem no link onde é possível ver os diferentes episódios desta série de ficção portuguesa: http://www.rtp.pt/play/p124/conta-me-como-foi

Alguns símbolos de Portugal...



O Vinho do Porto: O vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste da cidade do Porto. Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste.O vinho do porto tem 16 marcas disponíveis.
Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade. Vila Nova de Gaia é o local com maior concentração de álcool por metro quadrado do mundo.
A "descoberta" do vinho do Porto é polémica. Uma das versões, defendida pelos produtores da Inglaterra, refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos Descobrimentos o vinho era armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens. A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escocesas.
O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o fato da fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 19 e 22º de álcool).
Fundamentalmente consideram-se três tipos de vinhos do Porto: Branco, Ruby e Tawny.
O Queijo da Serra (da estrela) e de Serpa: O Queijo Serra da Estrela remonta ao séc. XII é o mais antigo dos queijos Portugueses e dos mais afamados de todo o Mundo. Esteve presente nas mesas reais e foi mesmo evocado por Gil Vicente no séc. XVI.
A Serra da Estrela serve de pasto às ovelhas "Bordaleiras Serra da Estrela" ou "Churra Mondegueira", que são consideradas como as de melhor aptidão leiteira. Para que o queijo atinja a qualidade desejada deve ser feito sempre da mesma ordenha. Atualmente, o fabrico do queijo e o seu ritual são feitos de forma tradicional, como há centenas de anos. Os pastores saem com o gado de manhã e regressam ao fim da tarde. Mulheres e filhas fazem o queijo de acordo com as técnicas que as suas antecessoras lhes legaram. O pastor deve escolher cuidadosamente o pasto das suas ovelhas, pois certas ervas dão mau gosto ao leite. Todos os dias o pastor ordenha as ovelhas ao cair da noite, após o que a sua mulher prepara o leite para fazer o queijo.
DOP, vulgarmente chamado Queijo da Serra, é um queijo curado, com pasta semimole, amanteigada de cor branca ou amarelada. É feito a partir de leite de ovelha, na região da Serra da Estrela.
Celorico da Beira é o cartão-de-visita do verdadeiro Queijo Serra da Estrela adequando as condições naturais privilegiadas do Rio Mondego, assim conhecida com título "Capital do Queijo da Serra da Estrela".
O queijo da serra foi nomeado uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal em 2011.
O Queijo Serpa (DOP) é um queijo português proveniente do Alentejo, da região de Serpa.
O Serpa é um queijo com Denominação de Origem Protegida (DOP), distinção confirmada pela União Europeia, numa área que envolve quase a totalidade do distrito de Beja e cinco freguesias de três concelhos do distrito de Setúbal.
A partir do Serpa obtém-se o único queijo produzido em Portugal com Presidia Slow Food, um queijo de ovelha produzido da mesma forma que o Queijo Serpa, distinguindo-se deste pelo seu período de maturação mais prolongado, no mínimo de 4 meses.
É um queijo de ovelha curado, de pasta semi-mole, amanteigado. É obtido pelo esgotamento lento da coalhada após a coagulação do leite cru de ovelha por ação de uma infusão de cardo.
Os queijos são guardados, pelo menos, durante trinta dias nas queijarias, em ambiente fresco e húmido, até atingirem o ponto certo de maturação.
O Touro: A tourada ou corrida de touros, é um espetáculo tradicional de lide de touros bravos, tanto a pé quanto a cavalo que remonta à Idade do Bronze. A sua expressão mais moderada é a corrida de touros, nascida em Espanha no Século XII e que se pratica também em Portugal, França e em diversos países da América Latina, como o México, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador e Costa Rica, assim como na China, Filipinas e Estados Unidos. Nos últimos anos, as touradas tem despertado um intenso debate entre os seus apoiantes e críticos.
Em sentido amplo, a tauromaquia também inclui todo o desenvolvimento prévio do espetáculo, desde a criação do touro, a confeção da vestimenta dos participantes, além do desenho e publicação do cartel taurino e outras manifestações artísticas ou de caráter publicitário, que variam de acordo com os países e regiões onde a tauromaquia integra a cultura nacional.
O Cavalo Lusitano: Montado há já cerca de 5000 anos, o mais antigo cavalo de sela do Mundo chega ao limiar do século XXI reconquistando o esplendor de há dois mil anos, quando Gregos e Romanos o reconheceram como melhor cavalo de sela da antiguidade. Cavalo de “sangue quente” como o Puro Sangue Inglês e o Puro Sangue Árabe, o Puro Sangue Lusitano é o produto de uma seleção de milhares de anos, o que lhe garante uma “empatia” com o cavaleiro superior a qualquer raça moderna. Selecionado como cavalo de caça e de combate ao longo dos séculos, é um cavalo versátil, cuja docilidade, agilidade e coragem, lhe permitem hoje competir em quase todas as modalidades no moderno desporto equestre, confrontando-se com os melhores especialistas.
O Puro Sangue Lusitano, é procurado como montada de desporto e de lazer, e como reprodutor pelas suas raras qualidades de carácter e antiguidade genética. A sua raridade resulta de um pequeníssimo efetivo de cerca de 5000 éguas reprodutoras. Em Portugal, berço da raça, estão apenas em reprodução cerca de 2500 éguas, no Brasil 1200, em França 600, distribuindo-se as restantes pelo México, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Itália, Canadá e Estados Unidos da América. Hoje o efetivo da Raça Lusitana está em crescimento, sobretudo na Europa, onde há uma extraordinária progressão em quantidade e qualidade.
A qualidade geral da produção tem aumentado muito, e tudo leva a crer que se venham a estabelecer novas linhas dentro da Raça, contribuindo para o seu progresso e assegurando a sua variabilidade genética. No séc. XXI, o Puro Sangue Lusitano continua a ser o cavalo por excelência para a Arte Equestre e para o Toureio. Mas para além de ser o cavalo que dá maior prazer montar, continuará a surpreender pela sua natural aptidão para os Obstáculos, para o Ensino, Equitação de Trabalho e Atrelagem de Competição, duas disciplinas em que já foi Campeão do Mundo.   A institucionalização oficial do Stud-Book da Raça Lusitana, em 1967, foi um passo decisivo, ao condicionar a admissão de reprodutores, dando origem a um generalizado e criterioso trabalho de seleção.
O Mosteiro dos Jerónimos: O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses. Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitetura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.
Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Em 2010 teve 644 729 visitantes, 92,2% estrangeiros.
A Ponte 25 de Abril: A Ponte 25 de Abril (anteriormente conhecida como Ponte Salazar) é uma ponte suspensa rodoferroviária que liga a cidade de Lisboa à cidade de Almada, em Portugal. A ponte atravessa o estuário do rio Tejo na parte final e mais estreita — o designado gargalo do Tejo.
O Castelo de São Jorge: O Castelo de São Jorge localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior, anteriormente freguesia do Castelo, na cidade e concelho de Lisboa, em Portugal. O nome atual deriva da devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV.
Ao longo do tempo o castelo, assim como as diversas estruturas militares de Lisboa, foi sendo remodelado, ao ponto de na primeira metade do século XX estar já em avançado estado de ruína. Na década de 1940 foram empreendidas monumentais obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alteando-se muitas das torres. Por esse motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, o "carácter medieval" deste conjunto militar deve-se a esta campanha de reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até aos nossos dias.
Ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.
O mosteiro da Batalha: O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar em 1386 por D.João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota. Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1517, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos. Exemplo da arquitetura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Em Portugal, o IPPAR ainda classifica-o como Monumento Nacional, desde 1910.
O Santuário de Fátima: O Santuário de Fátima, localizado na Cova da Iria, freguesia de Fátima (Portugal), é um dos mais importantes santuários marianos do Mundo. O atual reitor deste santuário é o Padre Carlos Manuel Pedrosa Cabecinhas.
Em 1917 (ano da revolução soviética), Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus (conhecidos por "os três pastorinhos"), dizem ter presenciado seis aparições de Nossa Senhora nos dias 13, de Maio a Outubro, tendo em Agosto acontecido no dia 19. No essencial da mensagem, Nossa Senhora teria pedido que se rezasse o terço todos os dias, conversão, e penitência. Moita Redonda e Lomba de Égua, distando a poucos quilómetros da Cova da Iria, eram os lugares povoados mais próximos. Numa dessas aparições, a Virgem Maria pediu para construírem uma capela naquele lugar, que atualmente é a parte central do Santuário onde está guardada uma imagem de Nossa Senhora. No decorrer dos anos, o Santuário foi sendo expandido até aos dias de hoje, existindo já uma basílica e uma grande igreja, aumentando assim a capacidade de acolhimento de peregrinos em recinto coberto.
O Santuário é composto principalmente pela Capelinha das Aparições, o Recinto/Esplanada do Rosário, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário e colunatas, casa de retiros de Nossa Senhora do Carmo e Reitoria, casa de retiros de Nossa Senhora das Dores e albergue para doentes, praça Pio XII e Centro Pastoral Paulo VI, e também a vasta Igreja da Santíssima Trindade, inaugurada a 13 de Outubro de 2007. Destacam-se ainda a Capela do Lausperene (Laus Perene = Louvor Permanente) (onde está permanentemente exposto o Santíssimo Corpo de Cristo na Hóstia Consagrada) e a Capela da Reconciliação, dedicada à celebração do Sacramento da Reconciliação (Confissão).
Festas em honra de Santo António: Em Portugal, Santo António é muito venerado na cidade de Lisboa e o seu dia, 13 de Junho, é feriado municipal.
As festas em honra de Santo António começam logo na noite do dia 12. Todos os anos a cidade organiza as marchas populares, grande desfile alegórico que desce a Avenida da Liberdade (principal artéria da cidade), no qual competem os diferentes bairros.
Um grande fogo-de-artifício costuma encerrar o desfile. Os rapazes compram um manjerico (planta aromática) num pequeno vaso, para oferecer às namoradas, as quais trazem bandeirinhas com uma quadra popular, por vezes brejeira ou jocosa. A festa dura toda a noite e, um pouco por toda a cidade, há arraiais populares, locais de animação engalanados onde se comem sardinhas assadas na brasa, febras de porco (fêveras), caldo verde (uma sopa feita com couve galega, cortada aos fiapos, o que lhe confere uma cor esverdeada) e se bebe vinho tinto. Ouve-se música e dança-se até de madrugada, sobretudo no antigo e muito típico Bairro de Alfama.
Santo António é o santo casamenteiro, por isso a Câmara Municipal de Lisboa costuma organizar, na Sé Patriarcal de Lisboa, o casamento de jovens noivos de origem modesta, todos os anos no dia 13 de Junho. São conhecidos por 'noivos de Santo António', recebem ofertas do município e também de diversas empresas, como forma de auxiliar a nova família
Festas em Honra de São João: O São João do Porto é uma festa popular, católica, que tem lugar de 23 para 24 de Junho na cidade do Porto, em Portugal, em que se celebra o nascimento de São João Batista.
Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais se destacam o lançamento de balões de ar quente, os martelos de plástico usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os alhos-porros, os ramos de cidreira e de limonete, também usados para pôr na cara das pessoas que passam. Existem, ainda, os tradicionais saltos sobre as fogueiras espalhadas pela cidade, normalmente nos bairros mais tradicionais; os vasos de manjericos com versos populares são uma presença constante nesta grande festa e o tradicional fogo de artifício à meia-noite, junto ao Rio Douro e à ponte Dom Luís I que faz as delícias dos milhares de residentes e visitantes que chegam de todo o mundo para assistir. O fogo de artifício chega a durar mais de 15 minutos, estando ao nível dos melhores no mundo, e decorre no meio do rio em barcos especialmente preparados, sendo acompanhado por música num espetáculo multimédia muito belo e digno de se ver.
Além de tudo isto, existem vários arraiais populares, em bairros tradicionais como Fontainhas, Miragaia, Massarelos, entre outros, dando mais animação e brilho durante a noite. Nos arraiais, normalmente, existem concertos com diversos cantores populares acompanhados, quase sempre, por boa comida, em especial, grelhados de sardinhas e carnes. A festa dura até às quatro ou cinco horas da madrugada, quando a maior parte das pessoas regressa a casa. Os mais resistentes, normalmente os mais jovens, percorrem toda a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro onde terminam a noite na praia, aguardando pelo nascer do sol.
A festa do S. João do Porto tem origem no solstício de Junho e inicialmente tratava-se de uma festa pagã. As pessoas festejavam a alegria das colheitas e a abundância. Mais tarde, à semelhança do que sucedeu com o Entrudo, a Igreja cristianizou essa festa pagã e atribui-lhe o S. João como Padroeiro.
Não se conhece com rigor quando teve início a festa do S. João do Porto. Sabe-se, pelos registos do Séc. XIV, já que Fernão Lopes, por essa altura se terá deslocado ao Porto para preparar uma visita do Rei, tendo chegado na véspera do S. João, deixou escrito na Crónica que era um dia em que se fazia no Porto uma grande festa, descrevendo-a e como era vivida pelas gentes do Porto.
É no entanto possível que essa festa fosse mais antiga, pois existia uma cantiga da época que dizia até os moiros da moirama festejam o S. João.
Era também no dia de S. João que a Câmara Municipal do Porto se reunia em Assembleia Magna, que corresponderia à atual Assembleia Municipal, reunião essa realizada no Claustro do Mosteiro de S. Domingos, pelo seu grande espaço, onde se procedia à eleição dos Vereadores e onde se tomavam as decisões mais importantes para a cidade.